sábado, 28 de junho de 2008

Resposta do presidente do Grêmio do Colégio Estadual, mais um jovem que faz a diferença

Blog do Fábio Campana

PauloFortunato GECEP Sábado, 28 de Junho de 2008 – 12:56 hs
Primeiramente eu queria dizer estou decepcionado com o que está acontecendo no Colégio Estadual do Paraná.

No dia 25 de junho deste ano eu estava presente na abertura do evento do grupo Tortura Nunca Mais PR, e fiquei muito impressionado com o discurso sobre democracia da Profª. Maria Madselva, e eu me pergunto por que será que ela é tão hipócrita assim? Fiquei também muito surpreso quando li a postagem do “anônimo” dizendo que eu me coloquei à disposição para elaborar um documento desmentindo o que foi postado. Mas é claro que eu nunca faria isso, pois o que está escrito na carta da Profª. Malu refere-se à cerimônia de abertura e é tudo verdade.
Queria dizer para todos aqui que, quando assumimos o Grêmio este ano, a Profª Madselva, tratava o Grêmio muito bem, MAS a partir do momento em erguemos a bandeira das diretas já ela se colocou “contra” o GECEP, barrando vários projetos como exemplo: a nossa Feira de Livros, Palestra sobre o Meio Ambiente e Democracia. No dia 26/06, ela tomou a nossa Rádio Intervalo, que é o nosso maior meio de comunicação com os estudantes.
Mas o que ela não sabe é que os alunos mais conscientes e críticos do CEP, que os alunos que fazem parte da Diretoria do Grêmio, não vamos recuar devido a toda essa repressão, pois nossa luta é maior, nossa luta é GRANDE, nossa luta é pela eleição de DIRETOR no Colégio Estadual do Paraná

Diretas Já

Paulo Fortunato
Presidente do Grêmio Estudantil do CEP


Desculpas aceitas!Domingo, 29 de Junho de 2008 – 9:38 hs
Peço desculpas ao presidente do Grêmio, pois me equivoquei quanto a quem era o interlocutor com quem conversei, pois o mesmo, um rapaz muito jovem de cabelos negros que vestia uma camiseta com uma frase escrita sobre a liberação da “rádio intervalo” a meus olhos pareceu ser o principal líder pela força de liderança que demonstrou na manifestação que vimos acontecer e foi com ele, que também fez parte da mesa conosco, é com quem conversei sobre o fato e foi ele quem afirmou que os estudantes foram democraticamente bem recebidos pelo Fórum de discussão, o que é uma verdade.

Quanto ao fato que abordam sobre as perseguições a professores, a alunos, etc. é um assunto que não somos os mais capacitados a tomar posições sobre o que desconhecemos mais a fundo para tirar conceitos de valor.

A maioria dos presentes além de não serem de Curitiba, mas sim do interior do Paraná e até de outros Estados, o que os impedem até de ter acesso as informações, são muito idosos tendo uma grande parte mais de 80 anos e hoje, por sérios problemas de saúde, muitos com origem nas torturas sofridas, não podem participar ativamente das questões mais gerais, mas ao longo de suas vidas muito contribuíram nas lutas sociais.

Volto a afirmar, vocês não acham que é um assunto para ser tratado na e pela APP –Sindicato, com os demais funcionários, com os estudantes e junto aos pais de alunos?

Quanto a participação popular nos ambientes públicos com certeza não discordamos de nenhuma proposta que leva a democratização nas escolhas de dirigentes, pois o que sempre defendemos como marxistas que somos é a radicalização democrática.

Embora venhamos também a questionar o espírito corporativista que algumas categorias mantêm ao priorizarem as discussões economicistas pelas melhores condições de vida de si próprios em vez de questionar a estrutura burguesa de poder.

Em nossa convicção o processo de escolha de um dirigente deve ser paritário, assim respeitando a participação a todos os envolvidos no processo, professores, funcionários, alunos, pais, etc., pois em nossa opinião a escola tem de ser dirigida pela comunidade.
A sua direção deve ser subordinada a fiscalização de um conselho popular, já que somente a eleição de forma burguesa só serve para na maioria das vezes esconder os interesses escusos de uma minoria.

E o que falo não tem nada de novo, já que vemos acontecer em tantas escolas aonde a aplicação dos recursos pelas direções ocorre de forma criminosa ou no mínimo duvidosa, pois as comunidades não participam nas decisões sobre a aplicação do erário.

A tal da participação das comunidades via as APMs na maioria das vezes podem ser consideradas fraudulentas ao serem manipuladas pelas máquinas eleitorais que são as diretorias, que em grande parte das vezes é quem formata as chapas vencedoras.

As Escolas públicas ainda são corpos estranhos as comunidades, pois dentro delas a participação e poder de decisão somente existem nas mãos de minorias “democraticamente eleitas”, sendo que a “participação popular” se restringe ao ato de votar sem que haja o debate, o confronto das idéias, de forma permanente!

Mero engodo democrático burguês!

Um comentário:

orquidea disse...

Este blog e do Fábio Campana comentam sobre o Colégio estadual do Paraná, e o NOSSO SINDICATO, a APP-sindicato, não vi uma linha!

É lastimavel...e depois ouviremos:
- Mas nós(APP) fizemos tudo o que podíamos!

MENTIRA! NÃO SE ESFORÇARAM! NUNCA PEDIMOS PARA QUE FOSSEM CONTRA NINGUÉM, APENAS PARA QUE PUBLICASSEM A VERDADE, OS FATOS!!!

QUE PENA, ACREDITEI EM VOCÊS(APP)!!