domingo, 8 de junho de 2008

Acredite, se puder!

Quando imagino que nada de mais absurdo possa acontecer, tomo conhecimento de que um dos professores mais comprometidos com a educação pública de qualidade (e que ainda continua no Colégio Estadual do Paraná) foi alvo de mais um destempero da Srª Diretora Geral. O professor em questão trabalhou em cargo comissionado no início da gestão da "pedagoga mais renomada do Paraná". Por não concordar com algumas práticas da distinta senhora, colocou o cargo à disposição e aí começou seu "calvário". Não contente por ter criado todos os empecilhos para que o professor pudesse retornar tranquilamente à sala de aula, sem necessidade de abandonar a escola particular em que ele trabalhava, há alguns dias, ao chegar à escola de bicicleta e colocá-la onde ficam estacionadas as motos, o jovem professor foi surpreendido pela própria diretora geral, de máquina fotográfica em punho, visivelmente indignada, documentando a "ousadia" do professor. Ele só foi entender realmente o que acontecera, quando foi chamado pelo chefe do GAA (seu antigo coordenador, que antigamente não poupava elogios ao trabalho do colega)para assinar uma advertência pelo seu "atrevimento"...

2 comentários:

Joelcio disse...

Meu nome é Joelcio e sou o professor citado no texto.

Reforço que fui chamado sim para receber a advertência, mas disse que não assinaria por não conhecer nenhum regulamento interno do CEP que tornasse proibido (e passível de advertência) tal ato.

Já vi outras bicicletas ali e não acho que era um problema que um pedido educado não solucionasse, o CEP tem problemas bem maiores. Uma conversa deixaria claro que tudo foi um mal entendido.
Confesso que ao ver a diretora fotografando minha bicicleta jamais imaginei que seria para me advertir depois.
Claro que fiquei chateado, cruzei com ela em seguida, poderíamos ter conversado ali.

Minimizo a responsabilidade do chefe do GAA, foi instrumento da direção. Digo que ao menos veio com educação e respeito conversar sobre o ocorrido e a ordem que recebeu. Acho sinceramente que ele ainda respeita meu trabalho assim como respeito o seu quando feito em prol do CEP.

Ainda tento manter algumas aulas no colégio particular onde trabalho, a direção lá propôs que eu deixasse algumas turmas e não todas. Ainda estou tentando um canal de diálogo buscando uma solução boa para todos.

orquidea disse...

Adorei seu comentário Joelcio!

Lamentável é saber que assim como o Hideraldo, existem tantos outros instrumentos que trabalham em prol da Madselva e não como deveria ser, em prol do colegio estadual do paraná.

Sinto vergonha por vocês, instrumentos da Madselva, acho que se algum dia este reinado de horror acabar, e se considero um reinado de horror, é porque vocês fazem construiir este horror...sem palavras!

Obrigada Regina, Hideraldo, Borba, Pace, Silmara, Jamile, Ney, Carlos Recacho, Jorge, Cristina, Raquel, Avanir, Dalva, e aos dois professores do profissionalizante, que não me recordo o nome, vocês foram muito importantes neste processo em que o colegio se encontra, espero que vocês estejam contentes com o rumo que o colegio tomou, pois só assim eu consigo compreender que o que fizeram não foi por dinheiro ou vaidade!!!!!!