terça-feira, 15 de abril de 2008

Versão do prof. Borba, diretor auxiliar da Madselva

Política
09/04/08 20:17
Eleições 2008
Candidatos governistas ganham "canja" no Colégio Estadual
Gleisi e Moreira dão palestra "surpresa". Grêmio critica caráter partidário de evento
Da Redação do Jornal do Estado
Franklin de Freitas

Gleisi ontem no Colégio Estadual: sob protestos do grêmio

As eleições municipais parecem ter definitivamente entrado na ordem do dia do Colégio Estadual do Paraná. Na manhã de ontem os estudantes foram surpreendidos com um convite para uma palestra no auditório da escola com a participação de dois candidatos à sucessão do prefeito Beto Richa (PSDB) - a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Moreira Júnior, além de dirigentes de outros partidos de esquerda, como o PC do B.

Oficialmente, o evento teria como objetivo lançar uma campanha intitulada “Se Liga 16” para incentivar os estudantes a se alistarem para votar nas eleições deste ano. De acordo com informações dos estudantes, o “convite” para a participação no evento teria sido feito pelo vice-diretor do Colégio Estadual, professor José Borba.

Segundo texto distribuído pela Secretaria de Estado da Educação, comandada pelo secretário Maurício Requião, irmão do governador Roberto Requião, e defensor da candidatura de Moreira à prefeitura, a campanha estaria sendo organizada por entidades estudantis, entre elas a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc). No decorrer do evento, porém, acabou sendo trazidos à discussão a questão do passe livre para estudantes no transporte coletivo de Curitiba, que nas últimas semanas tem motivado manifestações na Capital, inclusive com a invasão de estações tubo e confrontos com a Guarda Municipal. Na ocasião, foram inclusive distribuídos panfletos atribuídos à Central de Movimentos Sociais (CMS), contendo uma montagem fotográfica em que o prefeito Beto Richa aparece como policial prendendo estudantes em um camburão.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual afirmou não ter sido comunicado com antecedência do evento, e criticou o direcionamento partidário dado ao mesmo. O presidente do grêmio, Paulo Sérgio Fortunato, contou que recebeu ligação da direção do colégio as 9h30, comunicando em cima da hora a existência do evento, e pedindo ajuda para organizar a entrada. “Ligaram do gabinete da diretoria”, explicou. “Perguntei porque não tínhamos sido informados, e porque de terem incluído pessoas de partidos. Achei muito desrespeitoso”, afirmou ele, que questionou ainda o fato de só terem sido convidados candidatos e representantes de partidos de esquerda. “Só tinha um lado”, criticou.

Fortunato diz que o grêmio do Estadual é totalmente apartidário, e está preocupado com a exploração política eleitoral que vem sendo feita de reivindicações dos estudantes, como o passe livre e a própria questão do voto aos 16. “Acho que não era momento para isso. Os estudantes têm ciência de que há uma eleição este ano e não querem ser massa de manobra”, avisa.

Ciúme — O vice-diretor do Estadual, professor José Borba, confirmou que passou pelas salas de aula para convidar os alunos para o evento. Mas afirmou que a organização estava a cargo das entidades estudantis. “As entidades fizeram o convite para toda a sociedade, inclusive partidos”, afirmou. Borba. “O que houve foi uma briga de ciúmes entre o pessoal do grêmio e das entidades. Não vi nenhum direcionamento político no evento”, garantiu. Em nota, Gleisi negou ter havido caráter partidário no evento. “O convite me foi dirigido não por ser presidente do PT ou pré-candidata à Prefeitura , mas por ter sido Presidente da UMESC”, alegou.

2 comentários:

orquidea disse...

Retirado do blog do Fábio Campana
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Promoção pessoal em jornal da Secretaria de Educação
Já estão em circulação 350 mil exemplares da tiragem total de um milhão prevista para o jornal que a Secretaria Estadual de Educação produziu. O “Educação dia a dia melhor” é um show de promoção pessoal.

Na página 13, o secretário Maurício Requião aparece ao lado do Ministro da Educação Fernando Haddad. Na página 35, uma foto colorida do presidente Lula. Na página 7, o secretário Luiz fernando Delazari fala da patrulha escolar. Tudo pago com dinheiro público.

A lei proíbe a veiculação de nomes, imagens ou símbolos que possam configurar promoção pessoal de quem ocupa cargos públicos. E o Ministério Público não diz nada?

Anônimo disse...

Vejam no blog do Fábio Camapna o seguinte título:

MADSELVA NO MINISTÉRIO PÚBLICO.


Um abraço a todos.
Lu