sábado, 23 de agosto de 2008

Jovens que fazem a diferença VI

Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)

Aluno diz que Madselva é autoritária, incompetente

Um dos nossos leitores, João Victor, do Grêmio do Colégio Estadual do Paraná, deixou um comentário que vale a pena publicar.

Muitas pessoas nos vêem como “alunos baderneiros”, se ser baderneiro é lutar por um ensino de educação, para que os professores não sofram mais repressão, para que o nosso colégio volte a ser um dos exemplos do ensino público no Brasil, então eu sou baderneiro com muito orgulho.

Ano passado nós nos mobilizamos e isso acabou virando um projeto de lei, mas com certeza, desse ano não passa.

A Profª Madselva reprime os professores e seus funcionários, humilha os alunos e os deixa sem direito de resposta.

A censura deveria ter acabado junto com a ditadura militar, mas é incrível como nós ouvimos de nossa “querida diretora” coisas como:”Vocês não podem dar uma palestra sobre democracia.”,”Vocês não podem mudar o método de avaliação”, “Vocês não podem…..(adcione a frase que vc quiser aqui)”.

Estamos querendo fazer o estadual voltar a ser o Colégio conceituado que era, com professores com mestrados e PHDs(já que mais da metade deles saiu do colégio após a entrada da Profª Madselva.

O mundo pode não ser esse ideal “democrático” que nós queremos que seja, mas DEVERIA SER, e se não é, NÓS “estudantes secundaristas” temos que lutar para que seja, afinal de contas, não é a própria sociedade que fala que nós somos o futuro da nação?

Temos 16 anos e podemos escolher nosso presidente, mas não podemos nos manifestar contra a diretora do nosso colégio? estranha essa democracia brasileira, não?

João (Grêmio)

Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 23:50 hs. Deixe um comentário.


Comentários

A resposta virá Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:18 hs
Fui aluna do Colégio Estadual do Paraná. Tenho 03 filhos, dois se formaram também ali e o caçula está no 3º ano. É gritante a diferença que se instalou na escola a partir de 2007, com a chegada da nova “diretora” geral.
A primeira coisa que ficou bastante evidente com a chegada da Srª Madselva foi a quebra da parceria afetiva e efetiva com os pais proposta pela direção anterior. Em 2007, não fomos chamados à escola para entrega de boletins, para acompanhar o desempenho dos nossos filhos como estávamos acostumados até então. Quando nos aventurávamos a procurar a escola, o que constatávamos era uma total e completa falta de organização e informação. Eu, que sempre fui muito presente no acompanhamento da vida escolar dos meus filhos, vi bastante dificultada a minha prática antes tão natural e incentivada pelas pedagogas e direção anterior.
Guardo alguns cadernos dos meus filhos porque gosto de acompanhar a evolução da educação e, estarrecida, constatei, ao longo dos dois últimos anos, que a qualidade da educação no Colégio Estadual do Paraná não caiu, DESPENCOU. Ao tomar conhecimento dos professores que ela afastou, muitos deles respeitadíssimos pelos alunos e por nós pais, alguns com muitos anos de dedicação e compromisso com a educação de qualidade, tive o pressentimento de que as coisas iam piorar bastante naquela escola, mas passei longe do que realmente está acontecendo. Analisando a extinção das coordenações, o processo para calar a boca daqueles que tiveram a coragem de se manifestar contra os desmandos da srª diretora, é possível entender o porquê de tamanho prejuízo pedagógico. O que essa srª não sabe é que conhecemos nossos filhos e a capacidade intelectual e crítica deles. Não adianta mandar para nossas casas cartinha do Ministério Público, cheia de contradições, assinada pelo Sr. Clayton Maranhão porque a maioria esmagadora dos pais sabe o que está acontecendo no CEP. É uma pena que o meu filho que lá estuda tenha perdido a alegria de ir para a escola. Ele confidenciou-me que o mesmo vem acontecendo com muitos dos seus colegas (e deve estar acontecendo também com um grande número de professores e funcionários, pois ele disse-me que a alegria parece ter ido embora da escola). Tenho conversado com muitos pais, perplexos com a passividade do poder público em relação ao problema. Temos certeza de que quem poderia resolver o problema tem conhecimento dele, mas não o faz para punir a ousadia daqueles que tiveram a coragem de denunciar o problema. O que eles não sabem é que a resposta virá, através do nosso voto, que será muito mais consciente!

Hugo Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:23 hs
João, estranha mesmo esta democracia, cujo o voto é obrigatório, onde quem vota em grande maioria pensa com a barriga e esquenta não, logo você conhecerá a força da ditadura econômica e o significado de hipocrisia

Maiko Vieira Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:23 hs
O problema do Colégio Estadual não se ressume a uma Diretora autoritária, ou a uma pessoa, mas a um sistema mantido e financiado pelo Governo do Estado, pelos Deputados, que mesmo após 22 anos do fim ditadura convivem e se omitem a respeito de uma escola pública, gratuita, de qualidade e DEMOCRÁTICA.
A luta por eleições Diretas no Colégio Estadual é histórica, vários alunos que passaram por lá conhecem a realidade que hoje vivem os alunos do colégio.
Na época que estudei no Estadual, nós tinhamos um lema DEMOCRÁCIA SE APRENDE NA ESCOLA, portanto aos atuais alunos do colégio esta luta não se resume a pessoa da Diretora, mais a um sistema imposto pelo governo do estado, que conta com a OMISSÃO dos Deputados que deveriam ser a voz do povo no legislativo.
Eu sou Maiko Vieira, presidente do GECEP 1997/1998.

Eduardo
Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:42 hs
Muito bem exposta a opinião do João, se somos o futuro da nação, temos que começar mudando as coisas desde “pequenos” para um dia, quem sabe, conseguir mudar o país.

João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:07 hs
João,

A experiência mostra que os estudantes nem sempre tem o melhor metro para medir a qualidade de seu próprio ensino. Ponto.

Para quem observa a situação do colégio desinteressada e objetivamente, parece, sim, que os alunos estão revoltados com as medidas administrativas tomadas pela Diretoria, no regular exercício de suas atribuições.

Cabe lembrar que rigor é uma coisa, autoritarismo, desmando e abuso são outras, e que muito do até aqui taxado como “censura”, “abuso” e “autoritarismo” parece-me apenas o exercício da discricionariedade administrativa, quando tomadas decisões contrárias aos interesses imediatos dos estudantes.

Se vierem a lume fatos mais convincentes, dou a mão à palmatória, e passo a defender, inclusive judicialmente, se preciso for, os interesses dos estudantes.

Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:54 hs
Será que no tempo em que o CEP era o melhor ensino médio do Paraná, tendo cada vaga disputadíssima e com ex-alunos orghulhosos, havia a “democracia” que pregam estes dirigentes estudantis ?

Será que hoje, nos melhores colégios PÚBLICOS dos EUA e Europa existe algo parecido com o que estes alunos pensam que é “democracia” aplicada no ensino ?

Para terminar: o importanta numa escola não é O ENSINO ? E o caminho para um bom ensino não é o MÉTODO, cujo corolário é a disciplina ?

Porque vcs não deixam a diretora e suas esquisitices de lado e se preocupam em ESTUDAR e se preparar para o mundo aqui fora ?

Se ela pensa que é a rainha da Inglaterra, qual o problema? E a física, a química , a matemática ? Vão mudar por causa dela ?
O vestibular vai ser mais fácil se houver “democracia” na escola ? Ou vai aumentar a frouxidão do ensino ?

Estudem que vcs ganham mais !!

Carlos Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 11:28 hs
Realmente existe ainda quem acredite que a ditadura produz melhores sociedades do que a democracia.
O ensino deve ser democrático. É um absurdo alguém defender a ditadura por este viés de “qualidade de ensino”. Isto é uma bobagem autoritária que deve ser rejeitada. Abaixo à ditadura. Democracia já! Sempre!

Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 12:19 hs
Agora dizer que a prioridade é a qualidade do ensino e não um conceito vazio de “democracia no ensino” é “defender a ditadura”…

Resultados positivos falam mais alto. Protestar contra o “Sistema Solar” e propor a revogação da “lei da gravidade” podem ser um excelente passatempo… Mas neste mesmo instante, há muitos jovens em escolas públicas ESTUDANDO “por conta”. LENDO e se aperfeiçoando dentro de seus meios. Serão vencedores. Aos que protestam, protestam e protestam contra uma situação perfeitamente secundária (”- a diretora da minha escola é malvada”), resta um papel secundário e coadjuvante na vida (ou um emprego público comissionado, o que dá no mesmo).

Ao invez de acenderem-se velas, se protesta contra a escuridão…

Deixem a imperadora do passeio público com suas frustrações e manias. Ela passa, daqui a 2 anos ninguém mais lembrará dela, mas daqui a dois anos o que vcs aprenderam ou deixaram de aprender fará MUITA diferença.

Para Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 14:29 hs
Sou professor do colégio e posso garantir, através da ordens que recebemos para trabalhar com os alunos, que com democracia ou com ditadura, esta diretora não prioriza a melhoria da qualidade de ensino, se é em relação a isso que o sr tanto critica e se refere aos alunos para que eles estudem mais.

VILMAR CONSTANTINO Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 14:53 hs
PARABENS AO ALUNO JOÃO DO CEP,POR SUA FORMA DE INTERPRETAR DEMOCRACIA NO BRASIL.É DE JOVENS COM ESTA MENTALIDADE QUE ESTAMOS CARENTES NESTE PAIS.

Professora Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 15:40 hs
O Autoritarismo carrega consigo o arbítrio e as práticas anti-sociais. Os processos e os afastamentos de professores foram responsáveis, entre outras medidas infelizes, pelo péssimo clima de trabalho. Nunca presenciei tanta tristeza e tantos professores precisando de tratamento médico, conseqüências do insalubre ambiente de trabalho. Nunca também imaginei que a liberdade, tão propagada por muitos como o direito básico do ser humano, fosse de tamanha importância, pois a sua falta representa a desconstrução da dignidade de uma pessoa. A atenção com as pessoas é primordial para uma convivência saudável.
Para quem ainda acredita que o conceito de democracia na escola é um conceito vazio, cito as palavras do educador Vitor Paro:
“A evidência da influência positiva da organização escolar sobre o comportamento das pessoas pode ser percebida quando se comparam escolas em que foram introduzidas inovações que provocaram maior democratização dos contatos humanos, com situações anteriores, em que as relações eram de mando e submissão. Em duas pesquisas de campo [...] foi possível perceber os efeitos de medidas visando à democratização do ambiente escolar, com a introdução de eleições de diretores, no primeiro caso, e com a ocorrência de uma direção mais democrática, comprometida com os interesses dos usuários, no segundo. Em ambos os casos, a partir de entrevistas e observações em campo, pôde-se constatar a melhoria no relacionamento humano entre direção e pessoal escolar, entre a escola e os usuários e, principalmente, o relacionamento geral dos estudantes entre si e com os vários profissionais da escola, quer dentro quer fora da sala de aula. As pessoas, que antes eram tratadas apenas como objetos de decisão de outras localizadas em níveis hierárquicos superiores, sentiram a introdução de mudanças elevá-las à condição de sujeitos desse processo, e isso não é pouco em termos de avanço no relacionamento pessoal. Tudo isso propiciou a apropriação de valores de cidadania e o desenvolvimento de comportamentos compatíveis com a colaboração recíproca entre os homens.”

Cidadã do mundo Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 16:07 hs
Esta é uma ótima oportunidade para o “ex-reitor” Moreira mostrar algum talento político e o seu real compromisso com a educação. Afinal, ele e Requião, segundo o slogan de campanha, são um só: Requião é Moreira e Moreira é Requião. O Moreira conhece bem a Madselva, por serem professores da mesma instituição, a UFPR, onde a atual diretora do CEP já mostrou bem o seu perfil autoritário na coordenação do curso de pedagogia.Quem sabe entrar em contato com a nova secretária de Educação, Yvelize Arcoverde, também da UFPR, profunda conhecedora da realidade no Colégio Estadual do Paraná e das práticas pedagógicas da Madselva e os dois, juntamente com o governador, resolver este grave impasse. Este seria o primeiro desafio de alguém que tem planos de seguir a carreira política: ser mediador político neste grave problema que atinge diretamente quase 5000 estudantes, MORADORES DA CIDADE DE CURITIBA e a maior e mais tradicional escola pública do PARANÁ. Quem sabe, convencendo, na prática, esses alunos do Colégio Estadual do Paraná, na sua maioria eleitores, os seus pais, professores, ele poderia dar um primeiro passo para aparecer na próxima pesquisa do IBOPE com pelo menos 1%.

Ex Professor do CEP Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 17:56 hs
Para Cidadã do Mundo
Nas duas últimas eleições do Requião estava no CEP e lembro-me de que a grande maioria dos professores apoiavam o seu governo pelas realizações que ele como governador fez : o plano de carreiras, o PDE , a volta de cursos como o Magistério, etc. Hoje fora do CEP percebo que o descontentamento é tão grande que a maior parte das pessoas que conheço no CEP estão votando como protesto no Beto RICHA, até os petistas convictos. Então SR Moreira be Sr Requião se o senhor quer pelo menos uma disputa honrosa, intervenha , ajude os professores e alunos do CEP, afastem esta senhora que já causou tantos estragos, é irreversível este quadro. Educação se faz com respeito e confiança, valores que a Sr Madselva já perdeu há muito no CEP. Como cidadão, eleitor do PMDB tenho certeza se a Ma deselva sair os votos se direcionam ao PMDB e a confiança fica restabelecida… ou voc~es preferem continuar atirando no próprio pé.

Moreira e Madselva Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 21:01 hs
O que tem a ver o Moreira com a Madselva e a crise no Colégio Estadual do Paraná (CEP)? O Moreira era reitor da UFPR, enquanto a Madselva era professora do curso de Pedagogia da mesma universidade. Já em novembro do ano passado o ex-reitor poderia ter resolvido totalmente a crise que se instalava no Colégio Estadual do Paraná por causa da diretora Madselva. Como? Muito simples, bastava o Moreira ter solicitado ao governador o retorno da Madselva para a universidade. Ele poderia muito bem ter contornado o problema causado pela direção da Madselva. Por falar em governador certamente ele não consegue compreender porque a campanha do Moreira não decola em Curitiba. Fácil de entender. O Moreira não vai receber votos da comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná. Vejamos porque, vamos às contas: o CEP tem aproximadamente 5 mil alunos, contando os pais desses alunos o número pode chegar à 15 mil pessoas, mais irmãos e amigos com idade para votar o número aumenta consideravelmente. Ou seja, são milhares de votos que poderiam ir para o Moreira desde que o CEP fosse melhor dirigido. Com certeza esses milhares de votos vão para o Beto Richa ou para outros candidatos. Moreira também não vai receber os votos dos professores, funcionários e familiares do CEP. Milhares de ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários também não votarão no Moreira porque Curitiba inteira sabe a respeito da crise pela qual o CEP está passando. Afinal Moreira lembra Madselva. Madselva lembra a destruição do maior colégio do Paraná. Avisado o Moreira foi. Demonstrou que não foi capaz de resolver a situação do CEP, de sua professora da universidade e de milhares de alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual do Paraná. Na propaganda política do Moreira ele se propõe a melhorar o que é preciso. Por que ele não assume resolver a crise instalada no CEP? Os candidatos à prefeito deveriam saber da importância do Colégio Estadual do Paraná no cenário político em Curitiba. O CEP bem como todos os demais estabelecimentos de ensino têm importância porque formam o futuro cidadão. A capacidade crítica dos alunos do CEP está sendo subestimada pelo governo e pelo PMDB. Melhor assim: o cidadão curitibano saberá em que votar nas próximas eleições para prefeito e para governador.

João Victor Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 22:57 hs
o que muitas pessoas leram no comentário que não conseguiram entender é que: Nós nãoe stamos fazendo isso porque “achamos” que o ensino perdeu a qualidade, é porque temos CERTEZA, vi 3 professores que eu TIVE AULA que foram excelentes professores (Profª Malu, Prof Edilson e Profª Larissa) serem afastados de seus cargos por causa dos mandos e desmandos da diretora do colégio.

Nós não estamos perdendo aula, muito pelo contrário, estamos fazendo de tudo para que esse ano, durante o manifestos, ninguém perca aula, é um manifesto pacífico.

Estudar por conta? Claro que estudamos por conta, tanto como qualquer aluno que deseja passar no vestibular, conheço muitos que estão lá no mieo do movimento que não deixam de estudar só porque estão manifestando.

Um grande exemplo disso são as duas pessoas que mais se destacaram ano passado durante o movimento, o Joel e a Raquel, ambos estavam lá, todos os dias manifestando, mesmo estando, ambos, no 3º ano do ensino médio, e os dois passaram no vestibular da UFPR.

“Será que hoje, nos melhores colégios PÚBLICOS dos EUA e Europa existe algo parecido com o que estes alunos pensam que é “democracia” aplicada no ensino ?”- Franco.
Re: Sim FRanco, as escolas de ensino público americano (mais conhecidas por lá como High School) não usam mais o sistema de “Diretor”, na verdade é formado um conselho pedagógico composto por, em sua grande maioria, PROFESSORES, que coordenam as atividades feitas durante um semestre(período de avaliação americano). Fora o fato de que todos os alunos da High School escolhem suas matérias escolares e suas especificiades. Os professores secundaristas americanos tem que ter pelo menos cursado o mestrado. E SIM, há presença de Grêmio estudantil em todos esses colégios. Agora me diga se você continua achando que esses colégios americanos não tomam decisões democráticas e que todos os colégios tem que ter um diretor autoritário, ou no caso da nossa querida Maria Madselva Ferreira Feiges, completamente contraditório, incompetente, sem caráter, e sem moral nenhuma para ser o posto mais alto na “hierarquia” do Colégio Estadual do Paraná?
(desculpem pelas palavras ofensivas)

aos que discordam...Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 11:41 hs
[i]Fico indignado ao ver o seu post… primeiro, sim, é muito importane aprender matemática, física, química, etc, etc, etc… são conteúdos que me farão chegar a universidade e no futuro ter uma opção de emprego muito melhor… mas será que o objetivo de uma escola é simplismente esse??? Colocar os alunos enfileirados de frente para o professor, sem os ensinar a pensar, a criticar, sem os preparar para ser cidadãos?? Vivo num país democrático, onde se vota desde vereador até o presidente, e simplismente por se tratar de um colégio considerado o melhor do estado, ele não pode possuir eleições diretas??? Se você vivesse na cidade mais importante do seu estado, e somente ele, dentro das outras centenas de municipios que existem, não tivesse eleições, você cruzaria seus braços??? Pelo que vejo sim… você vai continuar com seu emprego, afinal, você ganha muito mais continuando a trabalhar do que lutar por algo futil e vazio como “DEMOCRACIA!”
Prezo pelos meus estudos, não os deixo em segundo plano de forma nenhuma, não vivo só em função de protestar… mas não posso fingir ser cego, surdo e burro, e não ver o que acontece no CEP…”Quem ve a situação do colégio estadual de forma desinteressada e objetiva”, simplismente não sabe realmente o que se passa nas dependencias da instituição, e julga os alunos como seres que não sabem nada da vida ainda… convido a quem não ve motivos para tanto “auê”, visitar um dia o colégio, e questionar nossos queridos professores, funcionários e alunos… para dai sim, poder argumentar com uma base solida por baixo.

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