quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Irregularidades e autoritarismo

Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br) 21/08/08

No Colégio Estadual, Madselva volta a atacar

A diretora do Colégio Estadual, Maria Madselva Ferreira Feiges, agora chegou ao ápice de seu autoritarismo. Mandou reunir os alunos para comunicar que o Ministério Público será acionado para responsabilizar os pais de alunos por atos de “indisciplina” de seus filhos.

Madselva enviou aos pais comunicado ameaçador, para lembrá-los que os alunos “estão sob a responsabilidade dos pais, os quais deverão tomar as medidas cabíveis.”

É a represália aos estudantes porque o grêmio encaminhou ao Conselho estadual de Educação um longo documento relatando o autoritarismo e as irregularidades no Colégio.

Para ler a íntegra do documento dos estudantes, basta clicar no “Leia Mais”.




Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 11:08 hs. Deixe um comentário.


Comentários

João Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 12:34 hs
Sou só eu ou é estranho que um grêmio estudantil secundarista tenha uma diretoria de análise jurídica?

loucura tem limite Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 13:36 hs
é vergonhoso um colégio como o CEP estar passando por dias negros…uma desvairada no poder, apoiada pelo governo (que nem sequer vê o que ela está fazendo).
Ela viajou pelo estado nestes últimos anos pela APP sindicato falando de democracia, mas quando chega ao poder pratica sim o autoritarismo.
Educação presupõe diálogo
não perseguição

Orquídea Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 13:42 hs
Este Jonatas Walter Becher escreve muito bem, e os alunos do colégio estadual do Paraná estão de parabéns por sua luta contra o autoritarismo. Se o povo brasileiro tivesse um pouco desta coragem destes alunos, o nepotismo e o poder que nosso sistema oferece para estas pessoas que não sabem chefiar sem ameaças, estariam com os dias contados.
Pobres alunos, estão sozinhos nesta luta, pois o governador, que seria o único a estender-lhes a mão, virou as costas já faz algum tempo, pensando com seu infinito ego, ser uma luta contra ele!

Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 14:39 hs
Deixa eu ver se entendi: a Diretora de um Colégio está sendo “acusada” de “autoritarismo” ? Como assim ? A Diretora de um colégio ou de qualquer órgão público tem que ser “democrática” ? Daqui a pouco os professores serão “acusados” de “dar matérias muito difíceis” ou “não permitir o sagrado e constitucional direito de ir e vir, entrar e sair a qualquer momento da sala de aula”. Que palhaçada é essa ? Os secundaristas do CEP acham que a vida aqui fora é “democrática” do jeito que eles imaginam ? Vão tentar depor o presidente da empresa em que trabalham ? Ouvi no rádio que o presidente do gremio estudantil disse que não conhece o “projeto político” da Diretora. Projeto político ? Do que estamos falando ? De uma academia ou de uma associação de bairro ? Era só o que faltava…

jango Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:18 hs
Invocamos o lamentavelmente atual Nelson Rodrigues. Dizia:

“Antigamente, o idiota era o idiota. Nenhum ser tão sem mistério e repito: — tão cristalino. O sujeito o identificava, a olho nu, no meio de milhões. E mais: — o primeiro a identificar-se como tal era o próprio idiota. Não sei se me entendem. (…) Pois o idiota era o primeiro a saber-se idiota. Não tinha nenhuma ilusão. E uma das cenas mais fortes que vi, em toda a minha infância, foi a de uma autoflagelação. Um vizinho berrava, atirando rútilas patadas: — “Eu sou um quadrúpede!”. Nenhuma objeção. E, então, insistia, heróico: — “Sou um quadrúpede de 28 patas!”. Não precisara beber para essa extroversão triunfal. Era um límpido, translúcido idiota. (…) Outrora, os imbecis faziam platéia para os “superiores”. Hoje, não. Hoje, só há platéia para o idiota. É preciso ser idiota indubitável para se ter emprego, salários, atuação, influência, amantes, carros, jóias etc. etc.”

E por aí vamos nós presenciando a idiotice instalada nos cargos públicos - politizadamente idiotas.

Para Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:24 hs
Acho que vc não sabe do que “fala”, então compreendo sua opinião errônea dos fatos.

Só pra vc ter uma idéia, um projeto político, todas as escolas devem ter, isso faz parte da política da secretaria de educação.

Professora Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:51 hs
É inadmissível que uma instituição de ensino, considerada como referência de ensino público no estado do Paraná, responda com repressão as manifestações de seus estudantes. A escola deve contribuir para a emancipação do indivíduo, enquanto cidadão, para a sua efetiva participação em uma sociedade democrática. O grêmio estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes e colabora com a ampliação da democracia na escola. Logo, a tentativa de calar os estudantes com mecanismos de intimidações lembram as infelizes e desastrosas práticas utilizadas pelos militares durante a ditadura, na qual a educação reduzia-se ao campo estritamente tecnicista, não permitindo qualquer reflexão e ação. Salientam-se que as práticas de repressão, ocorridas durante a ditadura militar, nos deixaram como herança um frágil conceito de democracia, mas certamente o primeiro passo é a luta contra qualquer forma de autoritarismo.
Caso existisse, no Colégio Estadual do Paraná, uma gestão democrática, sustentada pelo diálogo e pela participação de todos os segmentos da comunidade escolar, certamente não ocorreriam esses abusos ao direito fundamental da liberdade de expressão. Não desejamos que os nossos estudantes se tornem reacionários, pois a força da juventude está na sua acentuada capacidade de indignação e na tentativa de superação das práticas autoritárias. É reacionário não se expressar. É reacionário aceitar tudo passivamente. É reacionário aceitar o habitual como prática imutável. O silêncio acoberta a passividade e reforça a injustiça causada pala indiferença. Aos estudantes, esperança de renovação em nossa sociedade, cabe o legítimo direito de não silenciar.

Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 16:26 hs
Não seria “projeto pedagógico” Sr. Anônimo ? Qual seria então o “projeto político” das escolas particulares (essas que aprovam os alunos nos mais concorridos vestibulares e que são paradigma para o ensino público) ?

Nos esclareça com exemplos de escolas secundárias e suas “políticas” (independentes do projeto pedagógico).

Seja didático, por favor, não tenho facilidade para compreender certas opiniões…

Cidadã do mundo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 16:26 hs
Será que não existe ninguém com um pouco de bom senso no Ministério Público ou na Secretaria de Estado da Educação ou no próprio governo que seja capaz de dar um basta nos desmandos dessa senhora que se diz “pedagoga”?

Para Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:20 hs
Projeto POLÍTICO Pedagógico!

Lizandra. (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:47 hs
É incrível como existem pessoas que acreditam que a sua opinião está certa, enquanto essas mesmas pessoas não estão AQUI dentro do Colégio Estadual do Paraná, e não são submetidos aos mandos e desmandos de uma direção autoritária (sim).

Já está mais do que na hora da sociedade paranaense perceber que o caso não é pequeno.

A luta pela democracia e o ensino de qualidade é uma luta não só do governo e sim daqueles que são afetados por isso, no caso, nós “estudantes secundaristas” do CEP.

Thianny Carvalho Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:58 hs
Já é público e notório que o maior colégio e que sempre foi referência na Educação do Paraná passa por dias terríveis desde que a pedagoga Madselva assumiu por indicação do Sr Mauricio a direção deste conceituado estabelecimento. Os alunos e professores vivem a merce dos desmandos desta senhora que já acabou com a coordenação, processou 11 professores ( um deles morreu recentemente), transformou a escola num ambiente onde só prevalece esporte. SOu mãe de aluno e posso afirmar o que vem ocorrendo . Só me pergunto o que mais precisa acontecer para esta senhora ser afastada da direção? Por favor quem tiver uma resposta plausível me diga

João. (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:00 hs
Muitas pessoas nos veem como “alunos baderneiros”, se ser baderneiro é lutar por um ensino de educação, para que os professores não sofram mais repressão, para que o nosso colégio volte a ser um dos exemplos do ensino público no Brasil, então eu sou baderneiro com muito orgulho.

Ano passado nós nos mobilizamos e isso acabou virando um projeto de lei, mas com certeza, desse ano não passa.

A Profª Madselva reprime os professores e seus funcionários, humilha os alunos e os deixa sem direito de resposta.

A censura deveria ter acabado junto com a ditadura militar, mas é incrível como nós ouvimos de nossa “querida diretora” coisas como:”Vocês não podem dar uma palestra sobre democracia.”,”Vocês não podem mudar o método de avaliação”, “Vocês não podem…..(adcione a frase que vc quiser aqui)”.

Estamos querendo fazer o estadual voltar a ser o Colégio conceituado que era, com professores com mestrados e PHDs(já que mais da metade deles saiu do colégio após a entrada da Profª Madselva.

O mundo pode não ser esse ideal “democrático” que nós queremos que seja, mas DEVERIA SER, e se não é, NÓS “estudantes secundaristas” temos que lutar para que seja, afinal de contas, não é a própria sociedade que fala que nós somos o futuro da nação?

Temos 16 anos e podmeos escolhe rnosso presidente, mas não podemos manifestar contra a diretora do nosso colégio? estranha essa democracia brasileira não?

Senhor Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:25 hs
O senhor sabe que o vestibular só existe no Brasil ? Quais são os interesses ocultos para manter esse sistema ?

Paulo (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:33 hs
É realmente as “pessoas” não sabem o que falam.

Não sabem da realidade do Colégio Estadual do Paraná, não sabe o que é Projeto POLITICO Pedagógico e não sabe como ele é aplicado no CEP. Ah! Perdão, pensando melhor, talvez seja melhor que ela (Direção) explique isso, pois até agora só ela sabe onde, quando e como ele é aplicado.

E creio que os “Secundaristas” do CEP estão se fortalecendo, e que agora ela pode ameaçar chamar policia como ela já fez ( sim ela chamou a policia para mandar presos eu e meus colegas) que nos não vamos nos calar, pois nosso amor por essa instituição é grande, e não vamos deixar que os próximos alunos a entrar no CEP sejam prejudicados por medidas autoritárias. Vamos lutar até o fim e vamos suar a camisa até que nossos direitos tenham o valor que eles merecem ter dentro das paredes desta instituição.

Jonatas (GECEP)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:49 hs
Primeiramente, gostaria de agradecer todos aqueles que elogiaram a carta que eu escrevi.

Eu gostaria de esclarecer que apesar de ser um tanto estranho para as pessoas que vêem de fora, é muito importante e necessária a diretoria de análise jurídica em um grêmio.

Eu sou o membro responsável pelo estudo dos Estatutos (Grêmio, APMF e Conselho Escolar), Regimento Escolar, Regulamento Interno, leis relacionadas aos grêmios, ECA,…
Além disso, possuo a função de coordenar, perante a Diretoria do GECEP, as atividades do Conselho Pró-Democracia do Colégio Estadual do Paraná.

Estranho é estudar em um colégio que todos estão sendo ameaçados de processo e punições constantemente…

General Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 19:46 hs
Naõ consigo entender determinadas colocações. Quando se fala que processos políticos devem ficar longe das escolas cometem, no mínimo, uma falta grande em relação ao processo histórico recente. Comportamentos políticos levados à efeito dentro das escolas não precisa ser necessariamente essa levado do dia a dia. Quando os estudantes procuram, no campo do debate, resolver suas demandas estão procurando tão somente a melhoria daquilo que estão vivenciando. E êles sabem o que precisa melhorar. Grandes movimentos na história do país na busca do encaminhamento e discussão de possíveis soluções começaram no movimento estudantil . Umas das últimas, só para ecordar, foi a inciativa que tomou conta do País por ocasião do impeachment do ex-presidente Collor. Lembram dos cara pintadas? Naquele ocasião a maioria do povo acompanhou a manifestação dos estudantes e também sairam às ruas. Onde começou o movimento? Nos Grêmios, nas reuniões pequenas de pequenos grupos em pequenas escolas. Quando tudo se somou o resultado foi que todos vimos. Além do mais quantas lideranças de qualidade vieram do movimento estudantil? Enfi, só que participou de movimentos estudantis sabe com o aquilo, além de gostoso, ajuda a forjar ums enso crítico e visão de cidadania. Deixem a moçada em sua luta pois na hora que precisarem estudar para passar de ano êles saberão que isso também é importante. Democracia já no Cole´gio Estadual do Paraná.

Jéssica (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:26 hs
O engraçado é que a direção geral acha q o grêmio é manipulado por um poder politico ou professores, como ela msm disse para um jornalista hoje..

Então fica uma pergunta a Pegadoga Maria Madselva Ferreira Feiges : Será que o Colégio q a senhora dirigi não tem capacidade de construir pessoas criticas? ou só pessoas alienadas aos seus mandos e desmandos?

Léo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:47 hs
ABAIXO A DITADURA REQUIÃO E DE SEUS ASSECLAS!

Nego Veio Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:48 hs
Nobres participantes das politicas e pedagógicas idéias, quero levar ao conhecimento destes ilustres donos da verdade,pois, cada qual tem a sua, comunicar que o atual sr. governador foi aluno deste honrado colégio, assim como, o sr. Jeime e muitos outros nomes conhecidos da população curitibana, eu acredito que tal sra. ditadora foi colega de escola do Duce,pois, ele que “lutou tanto” pela democratização no ensino público está se vingando do que não conseguiu em tempos passados, desta feita manda sua ilustre “democrata” praticar a sua ditadura no CEP.
Colegas de Blog, esta sra. somente sairá em 2010 quando mandaremos toda a família , amigos, apadrinhados, partícipes e coisa e tal para fora deste estado ,porque,2010 está aí,lembrem-se deste momento ,vocês estudantes ou não tem que lembrar destes feitos do Duce , então dizer a todos, nem pra guardião de rua….

Leonardo (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 22:40 hs
Lembro que tinha uma certa antipatia pelo Colégio Estadual do Paraná quando entrei lá no ano de dois mil e sete…….mas aos poucos como uma coisa automática, fui despertando um amor profundo e verdadeiro por esta instituição (apesar de todos os problemas).
O CEP como todos sabem é um dos, ou o colégio público mais tradicional do estado do Paraná, e é uma pena que tenha que passar por esta experiência no mínimo desagradável (nas mãos da prof.ª Madselva).
Agora MAIS MA VEZ nós alunos, professores, funcionários, pais, e outras pessoas, estamos mobilizados na luta a favor do CEP. Alguns professores e funcionários não declaram abertamente sua opinião por medo, mas tenho certeza de que estão nos apoiando de coração.

Uma luta que também se resume em AMOR E JUSTIÇA!

Quero dizer a todos que EU NÃO VOU DESISTIR DESTA LUTA, VOU ATÉ O FIM……vou até o fim, pois acredito nos meus ideais……e tenho certeza de que MUITAS outras pessoas estão dispostas a seguir com a luta em defesa do CEP!



O Povo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 23:23 hs
A Secretaria de Educação tem que urgentemente botar um freio na Ditadora, digo, Diretora do Colégio Estadual do Paraná, que seja agendada uma reunião entre alunos, pais de alunos, Ministério Público (Infância e Adolecentes), Professores afetados e Membros do Conselho Estadual de Educação, o caso tem que ser definido imediatamente e a SEED cabe este papel de auxiliar em um bom termo de ajuste!

Jessica (grêmio) Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 8:52 hs
Ao estudante do cep…

Nós não estamos lutando pelo direito de chegar atrasados, estamos lutando pelo direito de ter acesso ao conhecimento, relamente quem não anda informado meu caro é você.
Segundo o artigo 54;paragrafo 2 do ECA

” O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente”

ou seja eu chego atrasada 1 minuto para a primeira aula e não é permitida a minha entrada para as outras 5 aulas, e se o colégio esta disponiblizando essas aulas ,as não me permite ter acesso concerteza isso é uma oferta irregular.

João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 18:34 hs
Agora entendi.

Os estudantes querem reformar as normas administrativas do colégio, mas estão combatendo na trincheira errada. Em vez de propor de forma serena as alterações necessárias, brigam com a Direção do Colégio que, aparentemente, nada faz além de cumprir as normas regimentais.

Gabriel(GECEP) Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 18:51 hs
Se isso resolvesse não precisaria, sempre presamos pelo diálogo com a Direção coisa q ela sempre não quis ter.

”Em vez de propor de forma serena as alterações necessárias, brigam com a Direção do Colégio que, aparentemente, nada faz além de cumprir as normas regimentais.”

Impostas pelo nepotista numero 1 roberto reiquião.

Para o João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 19:57 hs
Não existe “forma serena” com a Diretora Madselva, pois ela não acata opinião de professores e alunos. As normas regimentais sequer foram elaboradas em conjunto com a comunidade escolar, como determina a lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Moreira e Madselva Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 19:58 hs
O que tem a ver o Moreira com a Madselva e a crise no Colégio Estadual do Paraná (CEP)? O Moreira era reitor da UFPR, enquanto a Madselva era professora do curso de Pedagogia da mesma universidade. Já em novembro do ano passado o ex-reitor poderia ter resolvido totalmente a crise que se instalava no Colégio Estadual do Paraná por causa da diretora Madselva. Como? Muito simples, bastava o Moreira ter solicitado ao governador o retorno da Madselva para a universidade. Ele poderia muito bem ter contornado o problema causado pela direção da Madselva. Por falar em governador certamente ele não consegue compreender porque a campanha do Moreira não decola em Curitiba. Fácil de entender. O Moreira não vai receber votos da comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná. Vejamos porque, vamos às contas: o CEP tem aproximadamente 5 mil alunos, contando os pais desses alunos o número pode chegar à 15 mil pessoas, mais irmãos e amigos com idade para votar o número aumenta consideravelmente. Ou seja, são milhares de votos que poderiam ir para o Moreira desde que o CEP fosse melhor dirigido. Com certeza esses milhares de votos vão para o Beto Richa ou para outros candidatos. Moreira também não vai receber os votos dos professores, funcionários e familiares do CEP. Milhares de ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários também não votarão no Moreira porque Curitiba inteira sabe a respeito da crise pela qual o CEP está passando. Afinal Moreira lembra Madselva. Madselva lembra a destruição do maior colégio do Paraná. Avisado o Moreira foi. Demonstrou que não foi capaz de resolver a situação do CEP, de sua professora da universidade e de milhares de alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual do Paraná. Na propaganda política do Moreira ele se propõe a melhorar o que é preciso. Por que ele não assume resolver a crise instalada no CEP? Os candidatos à prefeito deveriam saber da importância do Colégio Estadual do Paraná no cenário político em Curitiba. O CEP bem como todos os demais estabelecimentos de ensino têm importância porque formam o futuro cidadão. A capacidade crítica dos alunos do CEP está sendo subestimada pelo governo e pelo PMDB. Melhor assim: o cidadão curitibano saberá em que votar nas próximas eleições para prefeito e para governador.

Estudante do CEP Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 0:27 hs
Sabe o que me aborrece nessa conversa : é ficarem fando do CEP como se os filhos de políticos estudassem lá. O CEP onde eu estudo está cheio de filhos de trabalhadores , alguns inclusive desempregados.Eu estudo no CEP, porque quero ter aulas de qualidade e alguns professores meus são bons, outros nem tanto, mas eu tento cumprir minha tarefa. Por que vocês do Grêmio não publicam as faltas e atrasos às aulas de todos da diretoria? Assim demonstrariam que não estâo lutando por causa própria… Ou será que o papel do Grêmio é defender a mudança da lei para atender aluno que chega atrasado? Acho ainda que vocês realmente não comparecem à aula, porque não sabem distinguir direitos de deveres, autoridade de autoritarismo, democracia de democratismo, educação como responsabilidade social de educação como interesse individual…Bem cada um com a cabeça que tem… Nas aulas de sociologia tenho aprendido a perguntar que sociedade queremos , como também passei a entender que tenho responsabilidade nessa construção …

Colégio Estadual Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 5:28 hs
Seja bem-vinda ao debate, professora Silmara!

Companheiro Che Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 10:59 hs
Não, não, não… Não é a Profª Silmara… é o próprio Augusto Comte psicografado: “el orden y el progreso, compañeros”. Hasta la victoria siempre!

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