terça-feira, 18 de novembro de 2008

A luta continua


Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)

Mais uma vez o Colégio Estadual do Paraná não poderá eleger seu diretor


Quase 2,5 milhões de pessoas vão escolher na próxima quinta-feira os novos diretores das 2100 escolas públicas estaduais. Novamente, o Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, ficará fora do processo. O cargo permanece nas mãos do Governo que pode indicar quem quiser para comandar o maior colégio público do estado.

“Mais de 90% da comunidade do CEP querem as eleições diretas”, disse o deputado Mauro Moraes, do PMDB, autor de um projeto de lei que está pronto na Assembléia e pede a eleição direta.

Aproximadamente 5 mil alunos estão impedidos de decidir quem deve dirigir a instituição. A situação tem provocado manifestações (foto) constantes de professores, alunos, pais de alunos e funcionários que, além de eleições diretas, pedem a saída da atual diretora, Madselva Feiges.

Na próxima quinta-feira, mesmo dia das eleições em toda a rede estadual, será feito um plebiscito no CEP para saber a opinião da comunidade (professores, pais e alunos) a respeito da eleição direta. O resultado será apresentado ao governador Requião, que insiste em virar as costas para o pedido da comunidade escolar.

Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 15:57 hs.


5 comentários
gilson Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 16:00 hs
Não sei se os jumentos têm conhecimento, mas um decreto de 1964 mudou o regime jurídico do CEP, que não é um simples “colégio” e tem status de autarquia. Portanto, o diretor é nomeado diretamente pelo chefe do poder executivo. É só mudar o regime jurídico e instituir as eleições diretas, mas isso também alteraria o repasse de recursos para a instituição. Quando a verba diminuir, os jumentos plantarão novas notinhas.

Antenor Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 16:13 hs
Esse Gilsom deve ser um jumento da ditadura, ou serviçal do Requião.

Jumento gilson Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 16:52 hs
Não tive escolha para tratar-lhe de outra forma, visto que é tão amável, então só pode receber o mesmo tratamento, não é???!!!
As universidades estaduais também possuem um regime especial e lá se escolhe o reitor (pelo menos a lista tríplice deveria ter este sentido democrático).
As verbas destinadas as universidades também não são pequenas (já admitindo que nossos colégios públicos recebem uma miséria para “caminhar”), o colégio estadual do paraná possui um “porte” (piscinas, escolas de arte, laboratórios, etc) que exigem uma manutenção cara. Se este dinheiro virá sob um regime demoníaco ou democrático, ou mesmo não virá, isso é uma decisão dos políticos que estão cuidando de nosso patrimônio, (através de nossos votos) e também respondem pelo futuro dos jovens que lá estudarão!!!



Orquídea
Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 17:00 hs
Fábio:

Só temos a agradecer pela atenção dispensada ao Colégio e aos que lá trabalham por carinho à instituição!
Pena que alguns estão indo embora, devido aos maus tratos daquela senhora. Afinal é muito difícil provar assédio moral, e as pessoas que lá ficaram estão inertes, apenas esperando aquela senhora terminar seu tempo naquele cargo (porque não ouso chamar aquilo de gestão)!

Obrigada mais uma vez!

Nego Veio Terça-feira, 18 de Novembro de 2008 – 18:19 hs
Parabéns dona Orquídea,falou pouco e disse tudo o que um certo jumento precisava ler.

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