quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ponta de um enorme iceberg

(Blog do Fabio Campana)

Alunos filmaram cena de sexo no banheiro do Colégio Estadual


Garota de 13 anos e dois rapazes teriam feito sexo em horário de aula. Os alunos foram afastados. Estudante colocou imagens na internet, mas vídeo já foi retirado.

Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC:

Um vídeo de sexo entre alunos dentro do banheiro do Colégio Estadual do Paraná (CEP), a maior escola pública do Paraná, foi parar na internet. Três estudantes, dois rapazes e uma garota de 13 anos, teriam deixado a sala, em horário de aula, para praticar sexo no banheiro. O caso veio à tona nesta quarta-feira (21) em Curitiba.

Um dos estudantes gravou toda a cena e colocou as imagens na internet. O vídeo já foi retirado da rede, mas circulou livremente pelos celulares dos alunos do colégio. O caso virou tema de discussão entre os alunos na comunidade do colégio em um site de relacionamentos.


De acordo com o telejornal ParanáTV 1.ª edição, o assunto está proibido no colégio. Os alunos de todos os períodos estão sendo alertados das consequências da divulgação do vídeo. A direção do colégio informou que os três estudantes estão afastados do colégio, mas cumprindo as atividades escolares em casa.

O caso está sob os cuidados sobre a Delegacia do Adolescente, mas as investigações são sigilosas. Para a Secretaria de Estado da Educação (SEED), casos como este devem ser combatidos com informação.

“Nós temos ainda um índice muito alto de gravidez na adolescência, de incidência de doenças sexualmente transmissíveis e tudo isso por uma experiência de sexualidade precoce. Então, a conversa é muito importante para que eles entendam quais são os riscos de atos impensados”, disse Alayde Digiovanni, superintendente da Secretaria de Educação.

Para a educadora Lizia Naguel, o problema não está relacionado só com educação sexual. “O problema é de responsabilidade, educação para a cidadania, de respeito pelo próximo”, disse a educadora, em entrevista ao telejornal.

Ela conta que situações semelhantes já aconteceram em outros estados. “Não é inédito, não é exclusivo do Paraná e vem crescendo com o silêncio dos educadores, das instituições de educação e do governo”, afirmou.

Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 18:17 hs. Deixe um comentário.

Comentários



pedro silva Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 19:38 hs
E o governador vem a tv falar que temos a melhor educação do país. Mas isso é o resultado do autorismo que tem nessa escola, onde a direção é imposta e não democraticamene eleita. Ja dei aula lá vários anos, e é bem claro essa falta de diálogo entre a direção, imposta de cima para baixa, com os alunos. Coitado dos alunos, por essa situação, e por cusa de meia duzia de moleques, todos pagam o pato.


Norival Capassi Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 20:38 hs
Não sou Nostradamus… Mas é um péssimo presságio do que vem por ai… Tenho escutado mais que semanalmente de pais preocupados com “flagras” que andam dando em seus filhos olhando pornografia na INTERNET… Penso que este tema daria um ou “varios” livros póis envolve uma série de fatores: Pais excessivamente liberais, Pais ausentes, Filhos excessivamente plugados na “net”, Filhos também ausentes, professores despreparados quanto educação sexual, Pais que esperam 14 anos para falar de sexo pela primeira vez quando, bem sabemos que, com 8 anos de idade, já estamos “atrasados”!! Este caso, é apenas um alerta de outra “pandemia” que vem por ai… O dos filhos em busca de reconhecimento pelos meios errados e, do outro lado, os pais da era da “net” que ficam vendo TV enquanto seus filhos ficam vendo bobagens e desinformação na net bem embaixo do nariz deles…
Saída: Cancele a TV a Cabo, Desligue a TV, almoçe e jante em família, façam uma leitura da Bíblia ou qualquer outro texto religioso uma vez por semana também em família, conversem, comuniquem-se, interem-se do que se passa entre vocês.. Só o retorno da “CELULA FAMILIAR” poderá evitar a pandemia que vem por ai… E não estou falando de gripe do porco ou vaca louca…
Abraço//Norival.

Leonardo Costa Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 20:58 hs
paty não gerenalize, já ouvir falar no Colegio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira em São José dos Pinhais – PR. é um otimo colegio na periferia da cidade. Marginalizar todos os professores ou administradores. lembrando apenas que A DIRETORA DO COLEGIO ESTADUAL É ESCOLHIDA PELO GOVERNADOR, não ha eleição, e um cargo de articulação politica não de merito. Generalizar dessa maneira é maldade contra os bons profissionais. procure conhecer todos os colegios para não cometer tal erro. Com certeza tem colegios destruidos com um corpo docente em frangalhos, mas há os bons. Ex: Colegio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, Colegio Professor Brandão e Luiza Ross ambos em curitiba.

Onírico Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 21:00 hs
Educação começa em casa, e mais, não devemos deixar nossos filhos ser influenciados, pelos sexistas globais.

Professora Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 22:39 hs
Todos devem se lembrar da luta dos professores do CEP para impedir algumas novidades implantadas pela “pedagoga” Madeslva. Lembro-me bem dos argumentos usados pelos professores para que nao se reimplantasse novamente naquela escola o ensino fundamental…

Antonio W Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 22:40 hs
Uma garota de 13 anos? Algo tem de ser feito. Como diz um filósofo antigo, não justifica punir aquele que já cometeu o crime. Mas convém punir alguém para servir de exemplo, para que outros não tentem fazer o mesmo. Assim, alguém tem de ser responsável pelo grave episódio. Como parece não ser possível denominar o culpado, a direção do colégio tem de ser substituída. O que não deve acontecer é a inação do estado.

Thianny Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 22:49 hs
É verdade , porque colocar ensino fundamental numa escola tão ampla e com um trabalho tão reconhecido no ensino médio, enquanto escolas próximas como o Tiradentes e o brandão tem vagas para o fundamental sobrando… Para ter fundamental no CEP precisava no mínimo o dobro de funcionários…

Talita Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 22:58 hs
Estudo no CEP. Foi uma folia esse vídeo, o colégio inteiro já viu. Mas é exatamente o que disseram em um dos comentários, é falta de informação. Agora, que não me venham proteger a menina dizendo que ela fez isso pra trocar por drogas. Ela não é drogada e aqueles piazinhos que acham que são alguma coisa vendem drogas. E já que é pra chegar informação, que informem, sei de alguns casos que professores de colégios estaduais não querem informar sobre SEXO e segurança pra crianças e adolescentes de 5ª até 8ª por acharem que são muito novos… está ai a prova que já estão fazendooo sem saber o que é.

Marli Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 23:20 hs
O problema não é só com a educação é com a responsabilidade.
A verdade é que quando acontece fatos como este a própria instituição tenta se esconder atrás do problema. Comunica os pais e diz que os alunos não podem mais frequentar a Escola dizem para os pais que procurem outra Escola para matricularem seus filhos, até se propõem a arrumar “vaga” em uma escola próximo da sua casa. A Diretora e os seus subordinados Abandonam os alunos e os pais, sem nenhuma orientação psicológica para os adolescentes. Agem como se o problema não existisse e os pais é que se virem. Simplesmente, fecham as portas. Esta medida com certeza não é correta, nem responsável. Gostaria que alguém me dissesse se esta é a medida correta da Escola (seus dirigentes). Estou pedindo socorro tenho muito a falar e a esclarecer referente ao tratamento que os dirigentes do CEP tem dado em relação a este caso.

Luana Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 23:56 hs
A questão é q dentro do CEP tudo é proibido mas nada esclarecido ou explicado. A decisão da Sra. Madselva é q se ela proibe algo, não acontece mais… Ela tirou as inspetoras dos corredores pq tem q ficar lambendo o piso do CEP dia e noite e daí os alunos ficam livres pra fazer o q quiserem nos corredores durante as aulas. Qdo as inspetoras ficavam lá não era essa facilidade.
Tudo bem q educação vem de casa, mas a direção decidiu pela ditadura. Poderia usar esse caso pra dar palestras c sexologos e psicologos, mas não, é + fácil esconder q existe.
E muita coisa já aconteceu lá antes desse video vazar na internet.
Mas se ninguém fica sabendo, a Sra. Madselva faz de conta q não aconteceu.
O CEP já foi um exemplo, mas desde q o Requião colocou essa louca, desandou tudo.
São alunos fazendo o q querem, enquanto os funcionários e professores são diariamente humilhados.

Professor Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009 – 23:59 hs
E quando a ditadura imposta pela Madselva aceita sugestões? Ela se julga dona da verdade…

Luana Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 0:25 hs
A Sra. Madselva teimou contra tudo e todos pra colocar o ensino fundamental no CEP, deu no q deu. O colégio é tão grande q alguém é capaz de morrer em algum canto lá q só acharão o corpo depois.
Os professores e funcionários fazem milagre enquanto a insana só sabe gritar pelos corredores.

Para relembrar Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 1:15 hs
PEDIDO DE APOIO AOS DEPUTADOS ESTADUAIS DO PARANÁ PARA O MOVIMENTO PELA DEMOCRATIZAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DO PARANA
(Cegos, surdos e mudos)

“As vontades fracas traduzem-se em discursos; as vontades fortes, em ações!”
(Gustave Le Bon)

Fatos ocorridos após a chegada da atual Diretora Geral:

1. Total falta de diálogo que se instalou a partir de decisões unilaterais da direção – (ex: aprovação POR DECRETO dos alunos, logo no início de 2007, passando por cima do trabalho sério realizado por professores e pedagogas ao longo de todo o ano de 2006 e ignorando as decisões tomadas em reunião de conselho de classe).
2. Imposição de uma filosofia educacional que barateou a educação de qualidade que o CEP sempre ofereceu, sob a alegação de tratar-se de “política pública”- (implantação velada de uma política de aprovação automática; volta da semestralidade com a implantação de blocos de conteúdos; excesso de permissividade a partir da total desestruturação do setor pedagógico que dava suporte ao trabalho dos professores, entre outros. Nunca, na história do CEP, até a chegada da nova diretora, a exigência em relação ao preenchimento do livro de registro de classe – que sempre foi preenchido cuidadosamente de acordo com a legislação vigente – foi maior que a preocupação com a qualidade das aulas).
3. Foram extintas as coordenações de disciplina, responsáveis pela busca de unidade do trabalho pedagógico que dava coesão às áreas do conhecimento, bem como às relações interdisciplinares.
4. Afastamento, via processo administrativo, dos professores que se posicionaram contrariamente às práticas arbitrárias – Opção pela coação ao invés do convencimento.
5. Afastamento de alguns profissionais, com excelentes qualificação e prática pedagógica, que trabalhavam no CEP com ordem de serviço, por terem se posicionado contra algumas deliberações da direção, ou simplesmente por não a terem apoiado – Dispensa feita por telefone, em janeiro de 2008, demonstrando total falta de consideração pelo excelente serviço prestado à comunidade do CEP (Professores, com mais de 27 anos de magistério, antes tão respeitados pela comunidade escolar, passaram a ser rotulados, apenas pela diretora geral, como incompetentes).
6. Constante assédio moral contra professores, funcionários e alunos – O grau de adoecimento de professores e funcionários é alarmante. A gestão da nova diretora gerou um ambiente em que predominam as represálias, o descrédito e o descontentamento geral.
7. Imposição do Ensino Fundamental – (Em 2005 houve uma plenária com professores e funcionários, na qual foi decidido, por mais de 90%, a não implantação do ensino fundamental, pois todo o investimento público em infra-estrutura para o Ensino Médio seria mal aproveitado – laboratórios de Química, Física, Biologia. Ou seja, o colegiado de professores/as e funcionários/as, que compõem esse colégio, foi ignorado. Além do que, a implantação do Ensino Fundamental beneficiaria principalmente alunos com um poder aquisitivo maior – aqueles que moram nas imediações do CEP e aqueles que têm condições de pagar transporte particular para irem à escola – pois as crianças mais carentes, que moram na periferia, não teriam condições financeiras de estudar no Colégio Estadual do Paraná. Além disso, tal medida limita o número de alunos que têm a oportunidade de estudar no CEP por ter como conseqüência a diminuição das vagas para menos da metade pelo fato de o tempo de permanência dos alunos, com o ensino fundamental, aumentar de 3 para 7 anos, no mínimo).
8. Extinção do teste seletivo – (O teste seletivo, apesar de todas as críticas que possam a ele ser feitas, estabelecia critérios objetivos e permitia uma maior transparência ao processo de seleção, na medida em que possibilitava aos candidatos terem acesso as suas respectivas notas, bem como às de seus concorrentes. A análise curricular, e outros critérios subjetivos, método adotado pela atual direção para os alunos do próximo ano letivo, torna o processo menos transparente e passível de escolhas baseadas em critérios subjetivos – ideológicos, laços de amizade, indicações políticas de parlamentares e/ou outras autoridades, ou mesmo, parentesco -, contrariando os princípios da democracia).

O que reivindicamos:

1. Arquivamento dos processos administrativos.
2. Retorno de todos os professores afastados pela Diretora Geral em 2007 e 2008.
3. Gestão democrática DE FATO e não apenas como DISCURSO ideológico.
4. Retorno das coordenações de disciplina.
5. Apoio em relação ao Projeto de Lei de Eleições Diretas no CEP.

Pedimos, portanto, apenas a coerência dos Deputados do Estado do Paraná com os princípios da democracia, pois fazemos questão de não esquecer o que a própria Madselva escreveu em passado recente:

“A eleição de diretor de escola constitui um momento privilegiado para reflexão coletiva e enfrentamento ao projeto neoliberal de sociedade e de educação que reforça os processos de exclusão e de desumanização a que a população vem sendo submetida fora e, muitas vezes, dentro da escola… o diretor tem um papel relevante na condução da autonomia responsável que experimenta saberes e transgride o velho estilo de gestão, criando coletivamente formas de garantir direitos, de humanizar as relações, os tempos e os espaços pedagógicos, porque todo lugar de criança e adolescente TEM QUE SER HUMANO, SEM SEGREGAÇÃO, ONDE O ATO DE EDUCAR SEJA UM FAZER ÉTICO, SOLIDÁRIO, ESCULPIDO COM A DIGNIDADE DO SER HUMANO E DO MUNDO” (FEIGES, Maria Madselva F. O projeto Político-Pedagógico e a eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. Maringá: SME, Caderno temático I, 2003).

Nós, professores/as e funcionários/as do Colégio Estadual do Paraná, com o apoio de alunos/as e pais, vimos manifestar nosso compromisso com uma educação de qualidade, que sempre destacou esta instituição de ensino, pela qual passaram diversos segmentos da sociedade paranaense, como comprovam muitas pesquisas nacionais. Destacamos que nosso compromisso político, social e cultural é com a formação dos jovens a nós confiados. Queremos o retorno do ambiente profissional e pedagógico que tínhamos até o final 2006, um colégio em que funcionários/as, corpo docente, alunos/as e pais cumpriam seus papéis numa relação profissional e educacional marcada pelo respeito, pela convivência fraterna e solidária. Havia disputas políticas como em qualquer espaço humano, mas o debate democrático e o respeito sempre predominaram, sem que nunca fôssemos alvos de ataques, inclusive pela mídia ou por órgãos oficiais, como temos presenciado com a gestão atual.
Curitiba, 02 de dezembro de 2008


Thianny Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 7:50 hs
Isto é resultado da política que se implantou na escola. O CEP era um colégio com um alto nivel de ensino. Os alunos sabiam que para passar tinham que estudar , o professor era respeitado e obedecido. A atual diretora que entrou em 2007 banalizou a escola “instituiu a aprovação automática”, processou processores, afastou pessoas com anos de experiência e compromisso, impôs o ensino fundamental para satisfazer a vontade do sr Mauricio Requião. Tai ai o resultado !! Que este tipo de situação como apontam vários alunos neste Blog sempre ocorreu no CEP e em qualquer lugar que tenha jovens, mas antes os alunos envolvidos em conquistar a sua aprovação se dedicavam ao papel da escola e não apenas fazer da escola um lugar de lazer porque sabem que já estão aprovados . Para reconstruir o CEP, somente uma direção que escute os professores, que retome os projetos, coordenações de área e tudo o que esta escola perdeu, que restabeça a democracia e a participação e que consiga que os alunos voltem a ter orgulho da Escola e de seus mestres.

Ex-aluno Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 8:31 hs
Não tem mais inspetores no corredor???
Antes ja era difícil controlar os trogloditas e malucos de plantão tentando jogar lixeiras, extintores e a si mesmos pelo fosso da escada, imaginem agora o que não devem aprontar!!
O elevador da ala ímpar, as torres, o ginásio coberto e o fundão da escolinha de artes(sob o palco) sempre foram meio que uma terra sem lei, agora então devem ter virado areas livres para a prática de surubas.
Com essa liberdade deve ter até moradores do CEU aproveitando, antes(espero que não ocorra mais) eles só ficavam sem roupa fazendo pose na janela!!

maycon Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 9:23 hs
A culpa é da Madselva, ela deve ser responsabilizada.

João Elias Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 9:56 hs
Respeitando a opinião dos demais, mas como antigo cepiano, idoso orgulhoso de ter tido toda a sua formação (ginásio e clássico) nesse fantástico colégio, onde se passava no vestibular da Federal sem necessidade de cursinho, lamento que as novas gerações não tenham tido a oportunidade que tive de estudar sob a direção do Prof.Ribeiro, do grande Wallace de Mello e Silva e do Dr. Eros Gradowski. Quanto ao corpo de professores, era de primeira qualidade, de altíssimo nível. Com certeza absoluta, as maiores e melhores lideranças e os mais brilhantes desse estado, na área pública ou privada, estudaram no Estadual. Sei que o mundo é outro, que as gerações têm outros valores e comportamentos, que a velocidade e necessidade das famílias atuais são diferentes, mas, nada justifica a decadência do colégio. Harvard, após 200 anos, continua a mesma escola. E o que dizer da Sorbonne?
Quanto ao comportamento dos tres alunos, isso reflete a banalização do sexo, a ausência de auto-respeito, a promiscuidade moral de parte das novas gerações, sempre desculpáveis pela máxima que são frutos dos “tempos modernos”. O colégio está lá para instruir, a familia para educar. O bem educado em casa receberá a instrução com maior facilidade e melhor comportamento. O bem instruído, consequentemente terá capacidade de reflexão para ser educado. Se a permissividade, a extrema liberdade sem o controle dos limites, se há a predominân cia do viver pelo viver, sem a obediência a princípios elementares do saber conviver, é a regra geral, cabe aos pais e mestres, ao menos, exercerem o seu papel com rigor, já que são detentores do poder e do saber, respectivamente, para que a moral, os bons costumes, o respeito, a educação, enfim, todos os valores de um mundo civilizado possam retornar ou modificar aqueles que não seguem tais orientações. Pelo bem da coletividade.
Sinto pena dos tres moleques, pela sua deformação moral.


Izabel Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 10:28 hs
tenho uma filha de 15 anos, estamos sempre juntas e participo da vida dela por completo, é discriminada na escola por orientar as amigas sobre comportamentos sexuais e com drogas, ou seja, quando a festa é da pesada ela não é convidada. Porém, nas horas de tristeza e desabafo é sempre em minha casa, sem as outras colegas saberem, é que elas vem pedir conselhos. Pais, correr atrás de dinheiro não é tudo partiucipem da vida de seus filhos, amem com exigência, sem muita permissividade, procurem participar de palestras, e olhem são muitas as oferecidas, e os pais acham que sabem tudo, eles estão anos luz a nossa frente e nem parece. Procure a convivência em igrejas, grupo de jovens, passeiem mais com seus filhos e que Deus ajude a todos nós. As vezes ouço deles coisas que ao entrar no banho choro de tando desespero……..

Leonardo Costa Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 11:11 hs
paty não gerenalize, já ouvir falar no Colegio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira em São José dos Pinhais – PR. é um otimo colegio na periferia da cidade. Marginalizar todos os professores ou administradores. lembrando apenas que A DIRETORA DO COLEGIO ESTADUAL É ESCOLHIDA PELO GOVERNADOR, não ha eleição, e um cargo de articulação politica não de merito. Generalizar dessa maneira é maldade contra os bons profissionais. procure conhecer todos os colegios para não cometer tal erro. Com certeza tem colegios destruidos com um corpo docente em frangalhos, mas há os bons. Ex: Colegio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, Colegio Professor Brandão e Luiza Ross ambos em curitiba.
Mas com o oque ocorre é que os pais transferiam a responsabilidade de educação “conduta” a escola. não é possivel condenar profissionais da educação sendo que nem os pais tem o respeito dos filhos. Educação começa dentro de casa, a conduta dos fiolhos é o reflexo dos pais…!!!

Antonio Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 11:50 hs
A questão é de valores morais e disciplina. Os valores morais são de resposabilidade primeiro da família e complementados pela escola. Já a disciplina é uma questão administrativa, de responsabilidade da escola. Por que estas barbaridades não acontecem no Colégio da Polícia Militar?

B Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 12:33 hs
Toda essa discussão só nos faz lembrar a importancia do dialogo
se tratarmos pessoas como idiotas elas vão regiar como idiotas

Agora a diretora Madselva não tem preparo para conduzir uma direção, alunos do CEP informaram que ela mostrou o video para os pais a mae desmaiou e o pai comeceu a bater na filha, isso é uma demostração de desprepararo e falta de respeito com os pais e com a menina só pq ela cometeu um erro não tem que ser massacrada pela direção da escola alguem pensou que sem acompanhamento profissional ela pode parar de estudar fugir de casa e engordar as estatisticas de morte, violencia que infelismente existe entre os nossos jovens.


edieinysQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 12:42 hs
acabo com a reputação do colegio…….e eu que queria estudar lá!…

Aparecida Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 14:53 hs
Os pais acreditam que os filhos vão a escola para estudar. Como os professores que ministram aulas a esses alunos não perceberam a ausencia deles? E a coordeção, direção e vigia da escola o que tem a dizer?
Os pais trabalham e confiam na escola!
Não é uma questão de ser menina ou menino. É uma questão de preparo dos jovens e adolescentes que a escola tem a responsabilidade de orientar. E não vem com onda de baixo salário dos professores, escolhe a profissão quem quer e tem responsabilidade!

Helena, uma empregada doméstic Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 15:09 hs
eu acho que a gente confia na escola. Eu tenho que trabalhar o dia inteiro de empregada domestica para dar o que comer para os meus filhos.m Conheço a mãe de um dos jovens e ela é rigorosa com ele. Nem acreditei quando fiquei sabendo! Como eu a mãe desse menino é batalhadora! Ela buscou a melhor escola para o filho e agora, mesmo doente, sozinha tem que lutar pelos direitos do filho. A escola precisa ser responsabilizada! Meu Deus em que mundo estamos. Helena Marques (ensino fundamental).

VitorQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 23:40 hs
Dez anos atraz eu era aluno, hoje sou professor do CEP. Nesse intervalo de 10 anos observo que a situação não é a mesma, afinal o mundo mudou. Como passa na propaganda do Jornal Gazeta do Povo: “ha dez anos a internet ainda engatinhava, o 11 de setembro era uma data comum e ninguém sabia quem era o Obama.”

Antes de ficar alimentando a discussão e disputa entre alunos, professores e direção, eu gostaria de saber se alguem se preocupa com o que sera do futuro desse Escola? Quais serão as consequências para a Escola e os alunos envolvidos?
Esse não é o momento de apontar culpados. Essa situação é consequência da administração da escola sim, mas também da midia e da familia.

Eu trabalho em outra escola no periodo da manha, quando estou chegando no CEP, observo alunos do Ensino Fundamental pegando o “anuncios” de prostitutas que estão colados nos telefones publicos e jogados no chão, como se estivessem fazendo coleção de figurinhas. Então pergunto, de quem é a responsabilidade nesse momento? Se em casa esse aluno esta sob responsabilidade dos pais e na Escola esta sob guarda dos professores, mas na rua? E então, na televisão ou na internet? Lembrando que acima eu cito que o mundo mudou, isso quer dizer que os valores da familia mudaram, e a escola enquanto politica educacional não acompanhou essa mudança.

Eu sou um professor novo, em idade e formação, tenho 26 anos e 3 anos de formação, todos os dias eu reflito sobre o papel da Escola nesse país, para ser mais especifico, na nossa cidade. Educação é uma “coisa” perigosa, quando se educa um país, ajudamos a construir uma geração reflexiva, critica, que se liberta dos preconceitos, dos males. Mas educação não traz votos. Então, antes de ficar culpando governo, escola ou familia, precisamos refletir – sim – porque chegamos à esse ponto e para onde vamos?
Com essa materia na midia, em rede nacional, fico pensando qual a repercussão sobre a importancia da Escola e a imagem e valores das familias, do Governo, enquando gestor de educação que estão no Estado do PARANÁ. Antes de ficar invejando o gramado do vizinho, eu me preocupo com o meu gramado, antes de querer mudar o mundo eu preciso a mim mesmo e a minha casa.

Para concluir, gostaria de lembrar que esses e outros fatos, como o aluno do Ensino Fundamento de uma Escola de Maringa, que levou uma arma e atirou em uma colega de sala, assim como os “individuos” que agrediram mulheres que estavam na rua, confundindo com prostituras no Rio de Janeiro, assim como os “rapazes” que tacaram fogo no indio Galdino, em Brasilia, pois queria fazer uma “brincadeira”, esses fatos ocorreram envolvendo crianças e adolescentes, e fazem parte da sistema em crise em que vivemos. Para mostrar que educação é uma “coisa” serio como disse acima, cito Pitagoras, filosofo grego do século V a.C; “Eduquem as crianças e não sera necessario castigar os homens”

ProfºQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 23:42 hs
Estão tratando o tema como um escândalo!!!
Não o vejo como tal.
Vejo sim como um reflexo da sociedade na qual vivemos…

Escândalo é o FUNDAMENTALISMO CONSUMISTA dentro do modelo econômico capitalista que vivemos, que transforma corpos em produtos;

Escândalo é culto midiático à erotização, que estimula a sexualidade precoce e a pedofilia;

Escândalo é o forte apelo sensual na publicidade, novelas, músicas e outros produtos culturais que torna, ainda que de forma camuflada, o abuso de crianças uma prática social aceitável;

Escândalo é a produção de imagens, valores, atitudes e modelos veiculadas pela TV que bombardeiam nossas crianças, criando como consequência, um desenvolvimento afetado e doente, atropelando fases importantes da vida, tranformando-as em miniadultos.

Escândalo são as propagandas e programas de televisão que forçam uma antecipação no amadurecimento das crianças.

Escândalo são as meninas de 5 anos vestidas como se tivessem 20 ou meninos recém-saídos das fraldas querendo mostrar virilidade.

Escândalo são alguns pais, que enaltecem este comportamento, orgulhosos da “esperteza” dos filhotes.

Escândalo é o culto ao corpo e à erotização precoce dos pequenos, fazendo disso uma fórmula imbatível para vender produtos, criar moda, influenciar pessoas e, principalmente, acumular muito dinheiro.

Um comentário:

Anônimo disse...

O exemplo vem de cima...
Criança vê...criança faz...
Para quem não sabe vou contar...
Um belo dia uma professora, amiga minha, entrou numa determinada sala e flagrou outra professora (muita amiga da tiaMad), sentada no colo de um professor (muito amigo da tiaMad). Ela estava sem roupa da cintura para cima aos beijos e...(pena que não foi filmado)
A tiaMad foi comunicada e sabe o que ela fez?? Isso mesmo!! Não fez NADA.TiaMad e a professora "encalorada" são muito amigas!!
A professora que estava sem roupa,provavelmente vítima do calor (kkkk), dá aula no CEP para o fundamental,inclusive para os alunos envolvidos neste lamentável episódio...
Será que isto explica alguma coisa??